Author : Marcos Antonio Fiorito

“Houve tempos” ou “houveram tempos”?

Ah, o maravilhoso mundo da gramática! Repleto de regras que parecem saídas diretamente de um livro de enigmas… Entre elas, temos o nosso querido e enigmático verbo “haver”. Se você já se pegou dizendo “houveram tempos” ou “houveram problemas”, sinto muito, mas a gramática não vai perdoar. Por que isso acontece? Vamos desvendar juntos esse mistério!

O sujeito da frase, então, resolveu tirar férias

Primeiramente, precisamos entender uma coisa básica: o verbo haver, quando usado no sentido de existir, simplesmente não tem sujeito. Sim, você leu certo. É como se o sujeito tivesse resolvido tirar férias eternas e nunca mais voltasse.

Imagine a seguinte frase: “Houve tempos em que tudo era feito manualmente.” Note como o “houve” está ali, solitário, segurando as pontas, sem nenhum sujeito para lhe fazer companhia. Isso acontece porque, nesse caso, o verbo haver é impessoal. Não se atreva a tentar colocar alguém para acompanhá-lo, ele gosta mesmo é da solidão.

Sempre na terceira pessoa do singular

Agora, vamos ao próximo passo da investigação: por que o “haver” insiste em ficar sempre na terceira pessoa do singular? É simples: como ele é impessoal, não há ninguém para conjugar com ele. Pense nele como aquele colega de trabalho que sempre faz tudo sozinho e não gosta de dividir tarefas.

Por isso, dizer “houveram tempos” é como tentar forçar esse solitário a participar de uma festa em que ele definitivamente não quer estar. A forma correta é sempre “houve”. Então, a frase correta é: “Houve tempos em que todo o trabalho era feito manualmente.” Viu como fica mais elegante?

O lobo solitário da gramática

Para nunca mais cair na armadilha de dizer “houveram”, pense no “haver” como o lobo solitário da gramática. Ele prefere a paz e a tranquilidade da terceira pessoa do singular. Respeite essa preferência e sua vida gramatical será muito mais tranquila.

Lembre-se: “Há muitas razões para estudar gramática” e “Houve momentos em que estudá-la parecia impossível”, mas nunca “houveram razões” ou “houveram momentos”.

Conselho valioso!

Então, da próxima vez que você estiver prestes a usar “houveram”, pare e pense: “O verbo ‘haver’ no sentido de existir não gosta de companhia. Ele é um solitário por natureza.” Mantenha-o na terceira pessoa do singular e você estará sempre no caminho certo.

A gramática agradece!

Qual o valor da boa dicção na obtenção de um emprego?

Acredite ou não, há quem diga que uma boa dicção pode ser o diferencial entre conseguir um emprego dos sonhos ou permanecer no temido limbo do desemprego. Afinal, não pega bem ter habilidades específicas e um currículo impressionante e não saber pronunciar bem as palavras.

Dizem que a comunicação clara é essencial no ambiente de trabalho. Imagine um cenário onde você, candidato brilhante, é chamado para uma entrevista. Seu currículo é impecável, sua experiência é vasta, mas quando você abre a boca, suas palavras saem emboladas, como se estivessem presas em um emaranhado linguístico. O entrevistador, evidentemente, não consegue entender metade do que você diz.

Ah, mas se você tivesse uma dicção perfeita! Aquele “bom dia” dito com clareza cristalina, aquele “prazer em conhecê-lo” que soa como música aos ouvidos do recrutador, sem dúvida isso pesaria muito a seu favor na garantia da sua vaga na empresa.

Boa pronúncia é um diferencial competitivo

Estamos na era em que a pronúncia correta das palavras se tornou o novo diferencial competitivo. Esqueça os cursos de especialização, os certificados de competências e o networking. Um dos segredos para obter o emprego dos seus sonhos está na sua capacidade de articular cada sílaba com precisão. Afinal, quem não quer um funcionário que, além de todas as suas competências, consegue dizer “proatividade” sem tropeçar nas letras?

A ironia das exigências modernas

É quase cômico pensar que, em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, onde se busca inovação, adaptabilidade e pensamento crítico, a dicção ainda pode ser vista como um critério eliminatório. Claro, é importante comunicar-se bem, mas será que a perfeição na fala deve realmente ser um divisor de águas?

Enquanto alguns especialistas insistem na importância de uma comunicação impecável, outros podem argumentar que o conteúdo da mensagem é o que realmente importa. Mas se buscamos evoluir em tudo, nos aprimorarmos naquilo que a nossa profissão exige, por que não na linguagem? Então é realmente essencial falar bem. Afinal, não é só na busca de um emprego. Quem nunca ouviu a namorada ou o namorado dizer: “Puxa, como você fala bem! Que dicção maravilhosa!”? Uma frase como essa mexe com o ego da gente, não mexe?

A dicção no mundo real

No fim das contas, ter boa dicção é uma vantagem, sem dúvida. Mas vamos ser sinceros: não é ela que irá, por si só, garantir seu lugar ao sol no competitivo mercado de trabalho. Empresas procuram pessoas que tragam valor real, que tenham ideias inovadoras e que saibam colaborar com a equipe. Então, sim, trabalhe sua dicção, mas não se esqueça de que ela é apenas uma das muitas peças do quebra-cabeça.

Então, da próxima vez que você tropeçar em uma palavra durante uma entrevista, respire fundo. Fale de forma mais calma e pausada, que tudo ficará bem mais fácil.

Boa sorte e sucesso na próxima oportunidade!

Por que não se usa crase antes de palavra masculina?

A crase é um fenômeno linguístico que ocorre na língua portuguesa quando há a fusão de duas vogais idênticas, resultando no uso do acento grave (à). Apesar de ser um assunto que gera muitas dúvidas, suas regras são claras e consistentes. Uma dessas regras estabelece que não deve haver crase antes de palavras masculinas. Vamos entender o porquê disso, utilizando o exemplo da expressão “Graças a Deus”.

A regra da crase

A crase ocorre, em geral, na fusão da preposição “a” com o artigo definido feminino “a” ou “as”. Por exemplo:

  • à (a + a): Vou à escola.
  • às (a + as): Fui às lojas.

Por que não se deve usar crase antes de palavras masculinas?

Palavras masculinas, por sua natureza, não exigem o artigo feminino “a”. Logo, não há como ocorrer a fusão entre a preposição “a” e o artigo “a”. Portanto, antes de palavras masculinas, simplesmente utilizamos a preposição “a” sem crase.

Exemplo: “Graças a Deus”

No caso de “Graças a Deus”, temos a preposição “a” exigida pelo substantivo “graças”, seguida de “Deus”, que é uma palavra masculina. Não há artigo definido feminino a ser incorporado, logo, a crase é desnecessária e incorreta.

Outros exemplos de uso correto da preposição “a” antes de palavras masculinas:

  • Vou a pé.
  • Assisti a um jogo.
  • Entreguei a encomenda a João.

Em todos esses casos, temos a preposição “a” sem a presença de crase porque as palavras que seguem são masculinas ou não exigem o artigo feminino “a”.

Conclusão

O uso correto da crase é essencial para a escrita formal e correta do português. Entender que a crase só ocorre antes de palavras femininas evita muitos erros comuns. Portanto, expressões como “Graças a Deus” são sempre escritas sem crase, uma vez que “Deus” é uma palavra masculina.

Dicas para evitar erros com crase:

  1. Verifique o gênero da palavra: Se a palavra é masculina, não use crase;
  2. Teste com uma palavra feminina: Substitua a palavra por uma equivalente feminina para ver se a crase seria usada;
  3. Conheça as locuções e expressões fixas: Em expressões como “à medida que” ou “à noite”, a crase é necessária, mas em expressões como “a pé” ou “a cavalo”, ela não é usada.

Prática

Para fixar o aprendizado, aqui estão alguns exercícios para você praticar. Indique se há ou não crase nas frases abaixo:

  1. Vou a Recife amanhã.
  2. Assisti a peça de teatro ontem.
  3. Caminhei a beira do rio.
  4. Fui a São Paulo no fim de semana.

Respostas:

  1. Vou a Recife amanhã.
  2. Assisti à peça de teatro ontem.
  3. Caminhei à beira do rio.
  4. Fui a São Paulo no fim de semana.

Essa língua portuguesa… Cara (rosto) | Cara (preço) | Cara (pessoa)

Vamos falar sobre uma curiosidade da nossa língua portuguesa que pode confundir quem é de fora e não fala nosso idioma: a palavra “cara” pode ter significados bem diferentes. Por sinal, essa peculiaridade da nossa língua, por onde uma mesma palavra pode ter sentidos tão distintos, causa espécie em muitos estrangeiros. E não é para menos, pois são significados que mudam totalmente de acordo com o contexto.

Cara (rosto)

Quando falamos “cara” no sentido de rosto, estamos nos referindo à parte da frente da cabeça humana, onde estão os olhos, o nariz e a boca. Por exemplo: “Ela tem uma cara simpática!”. Nesse caso, “cara” é sinônimo de rosto, e é aquela parte que todo mundo adora mostrar nas selfies! Então, se alguém disser que você tem uma “cara bonita”, pode ficar feliz, pois estão elogiando a sua face!

Cara (coisa de valor elevado)

Agora, quando alguém diz que algo é “caro”, está se referindo ao preço alto de um item ou serviço. Por exemplo: “Esse carro é muito caro!”. Então, esse “caro” significa que custa muito dinheiro, algo que pode ser pesado no bolso. Quando se diz: “Essa joia é cara!”, não tem nada a ver com o nosso rosto! Outra expressão com significado de alto valor é: “Visitar os meus amigos me é uma coisa muito cara!” Por isso se diz: “Cara, Fulana; Caro Fulano”.

Cara (pessoa)

“Cara” também pode ser usado para se referir a uma pessoa, geralmente de maneira informal. Por exemplo: “Aquele cara é muito sério.” Nesse contexto, “cara” é sinônimo de sujeito, indivíduo ou simplesmente alguém. É uma maneira descontraída e cotidiana de falar sobre uma pessoa, muito comum no português falado no Brasil.

O segredo está no contexto

É fascinante como a mesma palavra pode ter significados tão diferentes, não é? A diferença de sentido fica evidente quando observamos o contexto da frase. No primeiro, estamos falando de algo físico, visível, nosso rosto; no segundo caso, estamos falando de valor financeiro; no terceiro, de alguém. Por isso, prestar atenção no contexto é essencial para não se confundir.

Então, se ouvir alguém falando “cara” por aí, já sabe: pode ser rosto, preço de algo ou pessoa. O que importa é não se confundir!

Qual a relação entre coisa barata e barata (inseto)?

O termo “barato” é um tanto controverso. Alguns entendem que suas raízes têm origem no latim vulgar “barattus”, que significava “troca” ou “negociação”, indicando uma transação comercial na qual se buscava um preço vantajoso. Com o tempo, essa palavra evoluiu para “barato” em várias línguas neolatinas, como no nosso idioma português, mantendo sua conotação original de algo que é acessível ou de baixo custo.

Outra teoria propõe que o termo “barato” possa ter sido influenciado pela palavra árabe “barāṭ”, que significa “libertação” ou “isento de”. Nessa perspectiva, o termo teria sido introduzido na Península Ibérica durante o período de domínio muçulmano e teria adquirido o significado de algo que estava livre de encargos ou impostos, o que eventualmente evoluiu para significar algo de preço acessível.

Seja como for, barato não é o marido da barata… Falando nisso, “barata”, referente ao inseto, tem sua origem em outro contexto linguístico. Derivando do latim “blatta”, a palavra “barata” era usada para descrever os insetos rastejantes noturnos que habitavam principalmente ambientes úmidos. Essa palavra foi preservada ao longo das línguas românicas com poucas variações, mantendo sua associação com o inseto.

Apesar de suas semelhanças fonéticas, “barato” e “barata” possuem significados distintos e derivam de raízes etimológicas diferentes. Enquanto “barato” está ligado ao comércio e à economia, denotando algo de preço acessível, “barata” refere-se a um tipo específico de inseto, com características próprias e uma história evolutiva separada. Por sinal, um bichinho repugnante que é o horror das mulheres.

Assim, embora possam soar parecidos aos ouvidos, é importante reconhecer que “barato” e “barata” têm origens e significados diferentes, refletindo a riqueza e a complexidade da evolução linguística ao longo do tempo.

Curiosidade: O dicionário Cândido de Figueiredo, de 1913, traz o verbete “baratar” não só como sinônimo de baratear, mas também com o significado de “destruir”. Mulheres, chegou a hora de baratar as baratas!

Marcos Antonio Fiorito

(Com informações extraídas a partir do Chat GPT, dicionários Michaelis, Aurélio e Cândido de Figueiredo.)

Não caia na tentação do uso de “a nível de”!

“A nível de”: um erro que precisa ser desnivelado! É cada vez mais frequente ouvirmos a expressão “a nível de” em diferentes contextos. Seja em conversas informais, noticiários ou até mesmo em textos acadêmicos, essa locução parece ter se tornado uma praga na língua portuguesa.

Mas qual o problema com “a nível de”? A resposta é simples: ela é um erro gramatical! A preposição “a” indica movimento, direção ou destino. Já a palavra “nível” é um substantivo masculino. Logo, a combinação “a nível de” não faz sentido do ponto de vista gramatical.

“A nível de” é um modismo que tem se infiltrado em nossa língua, mas que não tem uma função clara ou necessária na maioria dos contextos em que é empregado. Muitos o utilizam como sinônimo de “em relação a” ou “no que diz respeito a”, mas na realidade, ele só serve para complicar o que poderia ser simples e direto. 

Exemplos de erros:

  • A nível de conhecimento, ele é muito bom.
  • A empresa precisa investir a nível de tecnologia.
  • O governo não está fazendo o suficiente a nível de segurança pública.

Formas corretas:

  • O nível de conhecimento dele é muito bom.
  • A empresa precisa investir em tecnologia.
  • O governo não está fazendo o suficiente em segurança pública.

Outras alternativas:

  • No que diz respeito a;
  • Quanto a;
  • Em termos de;
  • No tocante a.

É importante lembrar que a língua portuguesa é rica e complexa, e existem diversas maneiras de expressarmos nossas ideias de forma correta e elegante. Portanto, vamos juntos desnivelar o uso de “a nível de” e contribuir para a preservação da nossa língua!

“Tudo haver” ou “Tudo a ver”?

Haver e “a ver” são dois elementos que geram dúvidas frequentes na língua portuguesa. Apesar de serem pronunciados da mesma forma, possuem significados e usos distintos.

1. Haver:

  • Verbo impessoal: indica existência, tempo decorrido ou necessidade.
  • Exemplos:
    • muitos livros na estante;
    • Faz cinco anos que me mudei;
    • É preciso ter cuidado ao dirigir.

2. A ver:

  • Expressão: formada pela preposição “a” e o verbo “ver”;
  • Significado: ter relação, estar conectado.
  • Exemplos:
    • Isso não tem nada a ver com o assunto;
    • Sua escolha profissional tem tudo a ver com seus sonhos.

3. “Tudo a ver”:

  • Expressão muito utilizada no português informal.
  • Significado:
    • Perfeito, adequado, interessante;
    • Ex: Essa música tem tudo a ver com o meu estado de espírito.
  • Cuidado:
    • Evite usar “tudo a ver” em situações formais.

4. Dicas para diferenciar “haver” e “a ver”:

  • Verbo impessoal:
    • Não possui sujeito;
    • É seguido de complemento nominal;
    • Ex: Haverá uma festa amanhã.
  • Expressão:
    • Possui sujeito;
    • É seguido de preposição “com” e complemento;
    • Ex: Isso não tem nada a ver comigo.

5. Dica extra:

  • Para diferenciar “haver” e “a ver”, você também pode pensar na forma negativa:

    • Haver: não haver (ex: Não  tempo para isso.);
    • A ver: não ter nada a ver (ex: Isso não tem nada a ver comigo.).

Lembre-se: a prática leva à perfeição! Leia com frequência, consulte dicionários e gramáticas, e pratique a escrita para dominar o uso de “haver” e “a ver”.

Linguagem informal x Linguagem acadêmica: Qual a diferença?

Linguagem informal:

  • Uso: Contexto descontraído, amigos, familiares, redes sociais.
  • Características:
    • Expressões coloquiais (“tá”, “pra”, “vou”);
    • Gírias (“maneiro”, “da hora”, “blz”);
    • Abreviações (“pq”, “vc”, “msg”);
    • Frases curtas e simples;
    • Contrações (“tá bom”, “não sei”);
    • Humor e ironia.

Linguagem acadêmica:

  • Uso: Contexto formal, trabalhos acadêmicos, artigos científicos, apresentações.
  • Características:
    • Norma culta da língua;
    • Vocabulário técnico e específico;
    • Frases longas e complexas;
    • Terceira pessoa do singular;
    • Impessoalidade;
    • Objetividade;
    • Clareza e precisão.

Quando usar cada uma?

  • Informal:
    • Conversas com amigos e familiares;
    • Redes sociais;
    • Mensagens instantâneas;
    • E-mails informais.
  • Acadêmica:
    • Trabalhos acadêmicos;
    • Artigos científicos;
    • Apresentações;
    • Resenhas;
    • Relatórios;
    • Monografias;
    • Dissertações;
    • Teses.

Dicas:

  • Adapte a linguagem ao seu público: Use linguagem informal com amigos e familiares, e linguagem formal em contextos acadêmicos e profissionais;
  • Seja claro e objetivo: Evite ambiguidades e frases longas e complexas;
  • Revise seu texto: Verifique se há erros gramaticais e ortográficos.

Resumo:

  • A escrita informal é mais descontraída e coloquial, enquanto a escrita acadêmica é mais formal e rigorosa;
  • A escolha da linguagem depende do contexto e do público-alvo;
  • É importante adaptar a linguagem ao seu público para garantir uma comunicação clara e eficaz.

Lembre-se:

  • Dominar as diferentes modalidades da linguagem é essencial para se comunicar de forma eficaz em diferentes situações;
  • A escolha da linguagem certa pode fazer a diferença no seu sucesso profissional e acadêmico.

A leitura como aliada essencial na arte de escrever bem

Ler e escrever são duas faces da mesma moeda: habilidades interligadas que se complementam e se nutrem mutuamente. A leitura, por um lado, expande nossa mente, enriquece nosso vocabulário e nos permite conhecer diferentes estilos e técnicas de escrita. Já a escrita, por outro lado, nos desafia a organizar ideias, estruturar pensamentos e comunicar com clareza e precisão.

Por isso, a leitura é um pilar fundamental para quem deseja escrever bem. Ao lermos com atenção e análise, absorvemos diversos elementos que aprimoram nossa própria escrita:

1. Vocabulário:

  • A leitura nos expõe a uma variedade de palavras e expressões, ampliando nosso vocabulário e enriquecendo nossa capacidade de comunicação;
  • Ao lermos textos de qualidade, observamos como autores experientes utilizam palavras de forma precisa e eficaz, o que nos inspira a buscar o mesmo nível de refinamento em nossa própria escrita.

2. Estrutura e organização:

  • Ao lermos diferentes tipos de textos, como artigos, livros e contos, observamos como os autores estruturam seus argumentos, organizam suas ideias e desenvolvem seus temas;
  • Essa análise nos ajuda a compreender como construir textos coesos e coerentes, com um bom fluxo de ideias e argumentos sólidos.

3. Estilo:

  • A leitura nos permite conhecer diferentes estilos de escrita, desde o formal e acadêmico até o informal e criativo;
  • Essa experiência nos ajuda a encontrar nosso próprio estilo de escrita, que seja autêntico e eficaz para comunicar nossas ideias.

4. Criatividade:

  • A leitura nos leva a novos mundos e perspectivas, aguçando nossa criatividade e imaginação;
  • Ao lermos histórias ficcionais, por exemplo, somos inspirados a criar nossos próprios personagens, cenários e enredos.

5. Conhecimento:

  • A leitura nos permite adquirir novos conhecimentos sobre diversos temas, o que amplia nossa base de dados e enriquece nossa escrita;
  • Ao escrevermos sobre um determinado tema, podemos utilizar os conhecimentos adquiridos através da leitura para embasar nossos argumentos e tornar nosso texto mais informativo e confiável.

Dicas para potencializar o aprendizado através da leitura:

  • Leia com atenção e análise: Não se contente em simplesmente ler as palavras. Vá além, buscando compreender as ideias do autor, sua argumentação e estilo de escrita;
  • Faça anotações: Anote palavras novas, trechos que você achou interessantes ou que podem ser úteis para sua própria escrita;
  • Releia: Releia os textos que você mais gostou para absorver melhor os detalhes e aprimorar sua compreensão;
  • Varie seus gêneros de leitura: Leia livros, artigos, blogs, notícias e outros tipos de textos para ter contato com diferentes estilos e técnicas de escrita;
  • Participe de grupos de leitura: Discutir sobre os livros que você leu com outras pessoas pode te ajudar a ter novas perspectivas e insights sobre a escrita.

Lembre-se:

A leitura é um processo contínuo que exige dedicação e prática. Quanto mais você ler, melhor você escreverá.

Textos elaborados por Inteligência Artificial podem ser assinados por um humano? Resposta do Copilot

Sim, é possível que uma pessoa assine um texto elaborado por Inteligência Artificial (IA) como se fosse autoria dela. No entanto, existem considerações importantes:

  1. Assinatura Simbólica:
    • Uma pessoa pode escolher assinar um texto gerado por IA como uma forma simbólica de indicar que o conteúdo foi revisado ou aprovado por ela.
    • Essa assinatura não implica que a pessoa tenha criado o texto originalmente, mas sim que ela endossa ou está associada a ele.
  2. Transparência e Ética:
    • É fundamental ser transparente sobre a origem do texto.
    • Se alguém assina um texto gerado por IA, deve informar claramente que a autoria real é da IA.
    • A ética exige que não se atribua falsamente a autoria a si mesmo quando não se é o autor original.
  3. Contexto e Intenção:
    • A intenção por trás da assinatura é relevante. Se a pessoa está usando o texto para fins criativos, informativos ou comerciais, a transparência é essencial.
    • Em contextos artísticos ou literários, a assinatura pode ser mais flexível, mas ainda assim, a origem do texto deve ser esclarecida.

Em resumo, é possível assinar textos gerados por IA, mas a honestidade e a transparência são cruciais para evitar confusões e garantir a integridade da autoria.

OBS: Como dito no título, resposta do App Copilot à pergunta: “Textos elaborados por IA podem ser assinados?”.